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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Almas Gêmeas




A voz da minha alma sussura seu nome em meus ouvidos.
A saudade de quem nunca se viu aflige meu coração,
atordoa minha mente, me enche de confusão.

A textura da pele que nunca toquei.

O perfume que nunca senti.
O rosto que não acariciei.
Saudades de tempos dos quais não me recordo.

Mas ainda há tempo,

pois a pele que um dia fora branca, hoje é morena.
Os olhos que eram negros, hoje reluzem como esmeralda.

E por traz dessas mudanças,

você continua viva
com parte da minha alma.

Por isso te vejo.

Por isso te sinto.
Por isso estou com você.

Seja quem for.

Esteja onde estiver.


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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Eu, Cigano



Sou um Cigano a viajar
E viajo por ser cigano
Minha estrada é sob o luar
Ou sob o Sol, mas sempre andando.

Com tudo, eu faço poemas
Com tudo, eu faço prosa
E contra minha felicidade
Não há tristeza que possa.

Pois sou Cigano de coração
E sou satisfeito por assim Ser
Minha riqueza é a minha emoção
Minha felicidade é poder aprender.

Minhas viagens são por palavras
Minhas andanças não são por lugares
Os pensamentos ponho no papel
Universo de possibilidades.

E assim vou levando a vida
De Cigano errante que sou
No livre arbítrio de minhas viagens
De pé em pé,  me conhecendo estou.


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terça-feira, 16 de setembro de 2014

TRANÇANDO VERSOS




Prendi aos cabelos sonhos diversos
Em longas tranças, mecha por mecha
Feitas de seiscentos fios de versos
Em rimas incertas que voaram pela janela 

E meus versos se espalharam pelo céu,
Em fios soltos de cabelos e poesia
Flutuavam em uma nuvem de papel
Se enrolando ao nada e brotando em fantasia

Emergiam livres, cresciam felizes,
Meus versos líricos e também medonhos
Em madeixas que flutuavam sem raízes
Loucas fantasias e sonhos estranhos...

E não havia mais como esconder
Aqueles fios que cresciam manchados
À espera de se tornarem pecados
A se cometer... 

Mas às vezes eles reluziam, girando
Dançando ao vento a se balançar
Atraindo estrelas, luas e anjos
Que viviam em minha volta a bailar 

Havia também os fios tortos
E eu tentava arrumar as ideias incertas
Em versos de rimas modestas
Que ainda hoje sigo a trançar... 


(NLC)
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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Quadrado de três lados




É sempre noite de delírios,
Que a morte aspira a seiva da energia, 
E a alma valsa junto a outros espíritos, 
A balada da eterna letargia.

O ser incompleto nem voa, nem fica,
Em soluços ébrios de desgraça gira
E suspirando a dura sina desdita,
Clama de tristeza e de ira.

E se derrama em pranto incontido,
Sobre corpo inerte do ser amado
Qual ave que vagueia sem abrigo,
Dos céus abatido,
Enfermo,
Outrora alado.

É louco
Um quadrado de três lados
Inconcebível
É Bruto
Vestir-se de dor, saudade e luto

(Maria Santino)

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Vaidades X Verdades




Sendo quem Sou e fazendo o que faço
difícil será me livrar do embaraço
que é lidar com diferentes Identidades
e suas visões intrínsecas da Realidade.
Que tornam a ambição de suas Vaidades
caminho férreo à Imoralidade.
Que não veem no Outro a concepção da Verdade
e tentam, por seu Ego, impor com Autoridade
as suas percepções e conceitos de Sociedade.
Que esquecem, assim, os valores de Irmandade.
Que esquecem de exercer a mais pura Caridade
pregada por tantos Outros, no caminhar da Eternidade.



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sábado, 5 de julho de 2014

Seguindo em frente





São com passos seguros que devemos seguir em frente.

Seguros?! Sim. Não por escolha, mas por necessidade. Talvez, por que a vida não espera e o tempo não deixa de passar. Um dia nunca é igual ao outro e, assim, chegam novos momentos, novos acontecimentos, novas pessoas, novas descobertas e acabamos nos conhecendo um pouquinho mais a cada dia e descobrindo a nossa extraordinária capacidade de adaptação.

Muitas vezes, encontramos nosso destino justamente nas escolhas que tomamos para evita-lo. O incrível é que, no inconsciente, já sabemos disso e ainda assim tentamos insistir em escolhas que prolonguem nosso comodismo em situações às quais estamos habituados.

E assim, seguindo com passos seguros e sempre em frente, deixamos o tempo fazer o seu papel e, quem sabe, um dia voltemos a ler os livros escritos e lidos em outrora, porém, com uma outra percepção.


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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Reflexo






Olho em meu reflexo e, em meus olhos, percebo vultos inconstantes de uma antiga Sabedoria e experiência, por hora esquecida. Mas que em momentos distintos e atemporais florescem, permeiam e intuem minha jovem e inexperiente consciência inculta e aluna do Presente.




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