É sempre noite de
delírios,
Que a morte aspira a
seiva da energia,
E a alma valsa junto a
outros espíritos,
A balada da eterna
letargia.
O ser incompleto nem
voa, nem fica,
Em soluços ébrios de
desgraça gira
E suspirando a dura
sina desdita,
Clama de tristeza e de
ira.
E se derrama em pranto
incontido,
Sobre corpo inerte do
ser amado
Qual ave que vagueia
sem abrigo,
Dos céus abatido,
Enfermo,
Outrora alado.
É louco
Um quadrado de três
lados
Inconcebível
É Bruto
Vestir-se de dor,
saudade e luto
(Maria Santino)
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